purchase lioresal dopoxetine without prescription acquire Lasix ASSISTA AO DEPOIMENTO DO DELEGADO NESTE LINK.
Luana teria acordado pagar R$ 2.500 para que dois assassinos cometessem o crime de modo que parecesse um latrocínio (roubo seguido de morte) e, assim, extinguissem demais suspeitas. Antes do atentado, a cunhada já teria acertado R$ 2 mil e o restante seria pago após o episódio. Além de Luana, outros três homens estavam envolvidos no esquema — os dois executores, tratados inicialmente como assaltantes; e um terceiro, que seria o responsável por fazer a ligação entre a cunhada e os outros dois.
No sábado (19), a cunhada teria levado Ana Paula até a praça do Parque Rio Branco, próximo ao Hospital Geral de Guarus (HGG), onde aconteceu o crime, sob a justificativa de visitar um terreno e experimentar o vestido que Luana usaria no casamento de Ana Paula, em que seria madrinha. As duas teriam parado para tomar um sorvete nessa praça quando a vítima foi abordada pelos executores. Eles teriam pedido o celular da moça, que o entregou sem reagir, mas ainda assim foi alvejada com três tiros — dois no tórax e um na cabeça.
No dia seguinte, a Polícia Militar localizou e prendeu um dos atiradores, identificado apenas como I.M.S., de 20 anos, que já encontra-se na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro. Na noite de segunda-feira (21) os policiais encontraram o segundo executor do crime, Wermison Carlos Sigmaringa Ribeiro, de 19 anos, em uma residência na praia de Santa Clara, em São Francisco de Itabapoana. Além de confessar o fato, W.C., como seria conhecido, também apontou Luana como a mandante do crime. Ele disse ter recebido a quantia, enterrado o celular usado para esquematizar o assassinato e fugido para a praia.
Na manhã de terça-feira (22), os policiais prenderam o terceiro suspeito, que seria o homem no qual Luana contratou para fazer a mediação entre ela e os executores. Marcelo Henrique Damasceno de Medeiros, de 25 anos, era namorado de uma amiga de Luana e foi localizado no Parque Santa Clara, em Guarus. Marcelo contou aos policiais civis que a suposta mandante teria dito que Ana Paula estaria “maltratando” uma criança de quatro anos e, por isso, deveria morrer. No entanto, o delegado da 146ª DP afirma que essa justificativa não seria verdadeira, mas apenas uma “desculpa” para que os executores cometessem o crime “sem pena”.
O delegado disse ainda que não há informações sobre o envolvimento do noivo de Ana Paula no crime. Ele foi ouvido pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (23). Quanto ao boato de que Ana Paula estaria grávida, o delegado afirmou que, a princípio, essa informação é falsa, mas ele aguarda o laudo oficial do Hospital Ferreira Machado (HFM).
Luana casou com irmão de Ana Paula, Paulo Roberto, em dezembro do ano passado. Ela trabalha como caixa em uma agência bancária da cidade.
Ana Paula teve morte cerebral e continua internada no Hospital Ferreira Machado. A família ainda não decidiu sobre a doação de órgãos.