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Servidores municipais da Saúde entram em estado de greve nesta quinta-feira

Os funcionários protestam contra a iminência do aumento da carga horária, as aprovações de projetos na câmara e a inspeção nos hospitais

Campos
Por Redação
10 de agosto de 2017 - 10h24
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Manifestação aconteceu na última segunda-feira (10) (Foto: JTV)

Os servidores municipais da Fundação Municipal de Saúde de Campos decidiram entrar em estado de greve nesta quinta-feira (10). O motivo seria os últimos acontecimentos envolvendo esses funcionários, como a aprovação de dois Projetos de Lei na sessão da Câmara de Vereadores de quarta (9), a iminência do aumento da carga horária dos servidores, e também a fiscalização surpresa que aconteceu no último domingo (6) nas principais unidades hospitalares do município acquire nolvadex , onde foi constatada a ausência de funcionários plantonistas.

Esses servidores marcaram uma assembleia para a próxima quinta-feira (17), às 18h, onde decidirão se devem, de fato, paralisar as atividades por tempo indeterminado.

Na sessão da Câmara de quarta-feira, os vereadores aprovaram dois Projetos de Lei que envolvem os servidores da saúde: o primeiro diz respeito à substituição remunerada de substituição de médicos e de profissionais de nível superior do executivo; já o segundo refere-se à implantação do sistema de ponto biométrico para registro de frequência na administração pública municipal. Ambos os projetos foram debatidos e aprovados pela maioria.

No último domingo, representantes do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), junto ao procurador geral do município, José Paes, fizeram uma inspeção no Hospital Ferreira Machado (HFM), no Hospital Geral de Guarus (HGG) e no Hospital São José, onde constataram que alguns servidores que assinaram o ponto não estavam cumprindo o plantão. O procurador publicou um vídeo na página da Prefeitura de Campos sobre o assunto e o jornal Terceira Via produziu uma reportagem sobre essa ação, que foi criticada e elogiada pelos leitores na página do jornal no Facebook.

Os servidores da saúde afirmaram que a declaração do procurador do município de que existem “buracos” nos plantões das unidades de saúde é uma tentativa de perseguir os servidores dessa área.

Após essa inspeção, o order nolvadex s servidores fizeram uma manifestação e interditaram a ponte General Dutra na segunda-feira (7) dopoxetine without prescription . Eles protestaram contra a proposta que estaria sendo estudada pela Prefeitura de Campos para aumentar a carga horária de trabalho, que atualmente é de 30h semanais, para 40h, ou seja, oito horas por dia.

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Professores e Servidores Públicos Municipais, Sérgio Almeida, disse que esteve se reuniu com o prefeito Rafael Diniz na quarta-feira (2), para falar sobre um possível acordo em relação à carga horária dos servidores.

“Na quarta-feira me reuni com o prefeito para pedir que ele parasse com essa história de aumentar a carga horária e que criássemos uma comissão entre o sindicato e a prefeitura, para que isso fosse discutido, até porque temos servidores que não são de Campos e a mudança de carga muda a vida de qualquer pessoa, porém o prefeito me negou o pedido e disse que estava fazendo isso com o intuito de economizar. Ainda na quarta-feira recebi um convite para ir ao Ministério Público Estadual (MP-RJ) para tratar de assuntos do HGG e do HFM como a falta de médico da neurologia e o defeito de um aparelho de tomografia. Chegando lá, me surpreendi com a pauta das cargas horárias, o que me impediu de convocar servidores para a reunião”, disse o presidente.

Nesta reunião, o MPRJ decidiu que o aumento da carga horária, para 40h semanais, não era procedente e que a prefeitura tem até o dia 31 de agosto para apresentar planilhas, especificação de setores dos hospitais e nomes de funcionários.

Em nota, a Prefeitura de Campos informou que “até o momento, o município não foi comunicado oficialmente sobre movimento grevista, como determina a legislação”. O governo acrescentou que “tem estado aberto ao diálogo com os servidores municipais, inclusive os servidores da saúde e, entendendo sua importância, tem priorizado as demandas e pagamento em dia destes, mesmo diante das limitações financeiras que o município tem passado”.