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Justiça Eleitoral diploma vereador Kellinho 10 meses após a eleição

Posse está marcada para segunda-feira, às 16h, na sala da presidência da Câmara

Política
Por Thiago Gomes
3 de agosto de 2017 - 16h12
Vereador foi impedido de participar da cerimônia de posse ocorrida em dezembro de 2016 (Foto: reprodução)

Vereador foi impedido de participar da cerimônia de posse ocorrida em dezembro de 2016 (Foto: reprodução)

O cartório da 76ª Zona Eleitoral de Campos diplomou, na tarde desta quinta-feira (3), o vereador Kellenson Ayres Figueiredo de Souza, o Kellinho (PR), que, embora tenha sido eleito, foi impedido de participar da cerimônia de diplomação por envolvimento no esquema que usava o Cheque Cidadão para compra de votos nas eleições de 2016. Na noite da última quarta (2), a desembargadora do Tribunal Regional Eleitoral (TER), Cristiane de Medeiros Brito Chaves Frota, concedeu liminar, dentro de uma ação cautelar proposta pela defesa de Kellinho, para que ele fosse diplomado e assumisse posteriormente uma vaga na Câmara Municipal de Campos.

De acordo com o presidente da Câmara, Marcão Gomes (Rede), a assinatura do termo de posse do vereador Kellinho está marcada para a próxima segunda-feira (7), às 16h, na sala da presidência. Até lá serão publicados os atos executivos com a saída do vereador Thiago Godoy (PR) e a convocação de Kellinho. Godoy foi empossado na última terça-feira (1º) acquire Antabuse  e ficou menos de uma semana na Casa.

Kellinho foi preso no dia 26 de outubro de 2016 durante a Operação Chequinho, deflagrada pela Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Eleitoral. No dia 19 de dezembro do mesmo ano, minutos antes da cerimônia de diplomação, realizada no Teatro Municipal Trianon, o juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos, Ralph Manhães, impediu a diplomação de Kellinho, Thiago Virgílio (PTC), Linda Mara (PTC), Miguelito (PSL), Ozéias (PSDB) e Jorge Rangel (PTB). Com exceção de Rangel, todos conseguiram retornar à Câmara, apesar de terem sido condenados pelo juiz da 76ª Zona Eleitoral, Eron Simas, em Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) pelo uso político do programa Cheque Cidadão. Eron sentenciou os réus à inelegibilidade de oito anos e cassação de registro de candidatura.

Leia também: Thiago Virgílio, Linda Mara, Kellinho e Jorge Rangel serão interrogados no dia 9

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