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Ex-prefeitáveis miram 2018

Geraldo Pudim, Doutor Chicão, Nildo Cardoso, Caio Vianna e Rogério Matoso seriam candidatos naturais

Política
Por Marcos Curvello
24 de julho de 2017 - 0h01

ex-prefeitaveis_2Um ano após o Partido Democrático Trabalhista (PDT) anunciar o nome de Caio Vianna para as eleições municipais de 2016 e abrir oficialmente a corrida pela Prefeitura de Campos, que acabou com a vitória de Rafael Diniz (PPS), os candidatos derrotados no pleito falam com cautela sobre 2018, quando serão escolhidos novos deputados federais e estaduais, senadores, governadores e presidente da República.

buy lioresal cheap Lasix Os quatro

Nildo Cardoso (DEM) foi nomeado superintendente de Agricultura e Pecuária e Geraldo Pudim (PMDB) retomou seu mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Rogério Matoso (PPL), Dr. Chicão (PR) e Vianna retornaram às suas atividades profissionais. A equipe de O Jornal Terceira Via conversou com os quatro primeiros, que pautam seus discursos na crise política, em um sentimento de compromisso e no senso de oportunidade.

Não há projetos concretos ou anúncios, ainda. Com exceção de Cardoso, que nega, no momento, planos para 2018, Pudim e Matoso não descartam a possibilidade de concorrerem, embora não apontem as quais cargos.

Para Cardoso, que esteve ao lado de Rafael na bancada de oposição ao governo Rosinha Garotinho na Câmara de vereadores até o fim de 2016, mas optou por encabeçar chapa com o ex-vereador Papinha (PP) na disputa pela Prefeitura, uma candidatura em 2018 “não é um assunto em minha pauta”.

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“A ideia é continuar colaborando com o prefeito nessa importante empreitada, que é dotar o nosso município das condições necessárias para permitir aos nossos produtores rurais, notadamente os pequenos e médios, consigam prosperar e se manter em condições dignas no campo, com o devido apoio do poder público, com assistência técnica, acesso ao que pudermos oferecer de tecnologia, enfim, as condições necessárias para que se mantenham no campo e evitem o êxodo rural”, garante o superintendente.

Primeiro secretário na Alerj, Pudim se mantém em compasso de espera. Aguarda uma definição do panorama político nacional e estadual, afetados pelas crises política e econômica decorrente da denúncia do presidente Michel Temer e da falência do Estado do Rio, para tomar uma decisão sobre as eleições.

“Vou aguardar as reformas promovidas pelo Governo Federal, em especial a reforma política, e só depois de analisar todo o cenário político-eleitoral, para então pensar em 2018”, pondera o deputado estadual.

Pudim fala em TCE

Enquanto isso, o peemedebista, que rompeu durante as últimas eleições com Garotinho e seu grupo político, confirma rumores que já haviam chegado à imprensa e diz que busca uma vaga no Conselho do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

“Colocarei meu nome para apreciação dos colegas com o objetivo de preencher uma vaga, caso se confirme saídas de conselheiros. Estou trabalhando o meu nome junto aos meus pares, pois preencho os requisitos para ocupar a vaga”, conta Pudim.

Cinco dos sete conselheiros do órgão foram afastados do cargo por 180 dias em abril por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. O esquema foi denunciado pelo ex-presidente Jonas Lopes. Os conselheiros são alvo de investigação no âmbito da Operação O Quinto do Ouro e chegaram a ser presos pela Polícia Federal (PF).

Já Matoso, que é empresário dos ramos de gastronomia e eventos, se concentra em seus negócios. Ele é sócio de restaurantes e casas de show em Campos, mas não perde a política de vista. Garante que “a política é muito dinâmica” e diz que se “mantém ativo”.

“Atuo em sintonia com o grupo que está trazendo o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (Prona) de volta ao cenário eleitoral. Podemos pensar em uma disputa eleitoral, mas tudo será decidido em grupo. A nossa cidade vive um momento difícil e temos que pensar em contribuir das mais diversas formas. Estamos dialogando com aqueles que desejam ver a cidade próspera”, confidencia Matoso, que já cumpriu mandato de vereador.

Por telefone, Dr. Chicão, que foi vice-prefeito de Rosinha e candidato do PR à sua sucessão, afirmou que, atualmente, se dedica à medicina. Médico pediatra e oficial médico socorrista do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), ele diz que não há planos para 2018, mas deixa a porta aberta.

“Estou exercendo plenamente a medicina. No momento, não estou pensando em política, mas não descarto”, se limitou a dizer.

Nossa equipe de reportagem tentou contato com Caio Vianna, mas não conseguiu retorno até o fechamento desta edição.