A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil recebeu 148 solicitações de remoção de colmeias no mês de maio. O diretor executivo do órgão, major Edison Pessanha, explica que a mudança climática e o período de safra da cana de açúcar levam as abelhas a deixarem seu habitat natural em busca de outros locais, se alojando também na área urbana.
— Dentro de nossa estatística esse é um dos registros de período que mais teve solicitação para remoção de colmeias. No momento, temos recebido de oito a 10 casos de solicitação de remoção por dia. Estamos em período de safra da cana de açúcar e isso faz com que as abelhas busquem outro lugar para se instalar, a mudança climática também causa essa mudança — explica o major.
Ao se deparar com uma colmeia, o cidadão deve entrar em contato com a Defesa Civil e solicitar agendamento de visita do apicultor. O serviço deve ser solicitado através do telefone 199 ou (22) 98175-2512. No caso de emergência ou ataque, deve-se chamar o Corpo de Bombeiros pelo número 193.
— É importante que ao avistar um enxame, as pessoas mantenham distância. Mexer em colmeias é de grande perigo, assim como tentar matar as abelhas. Quando se mata uma abelha, ela exala um odor que atrai outras abelhas para um ataque — diz major Edison Pessanha.
No entanto, o major explica que “muitas solicitações se dão em função da espécie irapuã ou trigonaspinipes, popularmente chamadas de abelha cachorro, que não oferecem risco”.
— Nestes casos não há necessidade de intervenção da Defesa Civil. São abelhas de cor preta, pequenas, com garras nas patas que até grudam, principalmente em cabelos, porém não tem ferrão — esclarece o diretor.