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Funcionários da Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional (Fundenor) estão em estado de greve passiva – Quando o funcionário cumpre o horário de trabalho, mas não desenvolve suas atividades – devido ao atraso de quatro meses no pagamento, além de atraso no FGTS e férias atrasadas.
Segundo uma das funcionárias que preferiu manter sua identidade preservada, alguns funcionários estão sem comida em casa e com contas atrasadas.
“Não sabemos mais o que fazer, por isso estamos tomando essa atitude de greve passiva, depois de uma reunião que tivemos ontem (29) com a diretoria”, esclareceu a funcionária.
Ainda de acordo com ela, na reunião a diretoria alegou que o pagamento está atrasado devido ás dívidas do Estado (Emater) e da Prefeitura de Campos. A prefeitura tem um espaço na Fundenor que está sendo utilizado pelo Centro de Controle de Zoonoses. De acordo com o presidente da fundação, há um atraso no aluguel durante o ano inteiro de 2016 e 2017.
“Tivemos uma reunião ontem e estamos com uma perspectiva de que em até 15 dias o problema seja solucionado, pelo menos com relação às dívidas da prefeitura, mas com relação ao Estado a situação é mais complicada, mas vamos continuar tentando resolver”, disse o presidente da Fundenor, José Carlos Menezes, ressaltando que a dívida com o Estado é desde agosto de 2016.
O Jornal Terceira via entrou em contato com a Prefeitura de Campos que informou através de nota que: “A secretaria de Governo explica que devido a uma questão de débitos atrasados envolvendo o governo anterior, há fatores jurídicos a serem resolvidos em relação a estes pagamentos. O órgão explica ainda que este ano vem buscando resolver estas questões jurídicas para que a situação dos pagamentos possa ser regularizada.”
O Estado não enviou nenhuma nota de esclarecimento.
