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Rodrigo preferiu morrer ensinando

Na banda de rock ele era o guitarrista e fazia solos fantásticos, como quem protocola uma petição

Blog dos Jornalistas
Por Blog dos Jornalistas
23 de maio de 2017 - 11h13

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O advogado e músico Rodrigo Magalhães, se despede do palco da vida aos 48 anos de forma precoce. Soube como poucos compatibilizar a letra fria da lei com as letras quentes das canções de rock.

A música era uma paixão de diletantismo, e o Direito uma vocação nata. No último sábado sua banda, formada por empresários e um médico, abriu o show do Biquíni Cavadão.

Era quando Rodrigo se transformava em “ Magalha” e substituía a gravata por um cordão que deixava uma caveira – um dos símbolos da rebeldia do rock – na altura do seu peito.

Seu coração poderia errar a veia e se perder naquele sábado. Mas Rodrigo preferiu adiar um pouco para que isso acontecesse na sala de aula, na Candido Mendes onde lecionava Direito. Homem de muitas lições, preferiu morrer ensinando.

Na banda de rock ele era o guitarrista e fazia solos fantásticos, como quem protocola uma petição. Agora Rodrigo Magalhães parte para uma carreira solo, pois não existe nada mais solo do que a morte. Mas um dia todos se reunirão na mesma banda, no mesmo conjunto, na mesma plateia e poderemos aplaudi-lo outra vez.