Agentes da Polícia Federal (PF) cumpriram, na manhã desta quarta-feira (17), mandado de busca e apreensão na residência da ex-subsecretária de Governo de Campos, Joyce Lessa Castro. Ela não foi encontrada, mas, como havia, também, um mandado de condução coercitiva em aberto, ela se apresentou voluntariamente na Delegacia da PF por volta das 12h.
Principal testemunha da Operação Chequinho, a radialista Beth Megafone relatou à PF ter sido ameaçada Lasix online a não detalhar a troca de inscrições irregulares no programa social Cheque Cidadão, da Prefeitura de Campos, por votos nas eleições municipais de outubro passado. No depoimento, prestado no último dia 8, ela afirmou que Joyce a estaria vigiando na saída de um culto evangélico no dia anterior.
Beth disse, ainda, que Joyce “é muito próxima de Anthony Garotinho e ocupou vários cargos em comissão durante o governo Rosinha”, entre eles a subsecretaria de Governo, para a qual foi nomeada em 19 de outubro de 2016.
Segundo a testemunha, Joyce teria, inclusive, viajado “ao Rio de Janeiro para participar de comemoração pelo aniversário” do ex-secretário de Governo de Campos, e seria administradora de grupos em aplicativo de mensagens instantâneas ligados ao grupo político liderado por Garotinho.
Na noite desta terça-feira, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em favor de Garotinho e seu grupo, Joyce compartilhou em seu perfil em uma rede social uma matéria a respeito da sentença e afirmou: “acabou a ditadura”.
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