Os pais de Kauê – Gesilene e Iveilson – também são atletas da modalidade. Inclusive, se conheceram nos tatames. O casal fala com orgulho do filho que é uma promessa do Taekwondo. “Hoje ele é exemplo pra muitas pessoas. Ver meu filho conquistar mais uma medalha, e ainda de ouro, foi uma emoção muito grande. E o mais legal é que muitas pessoas reconheceram o Kauê. Disseram que já viram vídeos dele e colocaram o filho para praticar Taekwondo. É aí que a gente vê o quanto o esporte faz a diferença”, declara Gesilene.
A família Souza Coutinho faz parte do projeto do mestre 5º Dan de Taekwondo, José Carlos Batista – que também é vice-presidente da Federação Esportiva Fluminense de Taekwondo. A obra foi criada há mais de 30 anos e oferece oportunidades para jovens carentes ingressarem no mundo esportivo.
O pai de Kauê tem 29 anos e foi aos 17 que viu no esporte a chance de não ter o mesmo destino dos amigos. “Eu treinava artes marciais na Fundação Municipal da Infância e Juventude (FMIJ). Ali é bem próximo de um ponto conhecido do tráfico de drogas. Passei por dentro da comunidade várias vezes, me ofereceram de tudo que você possa imaginar, mas eu sabia o que eu queria. E, com certeza, não era a morte nem o vício. Esporte é vida, saúde e disciplina. Perdi amigos por causa das drogas, Não quis isso pra mim e não quero para o meu filho”, afirma.
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Atualmente, Gesilene e Iveilson são professores no projeto do mestre José Carlos. O casal deseja que o pequeno Kauê siga os mesmos caminhos e chegue ainda mais longe na modalidade. “O esporte é fundamental na vida de uma criança. Colabora com a formação do caráter. Nós, não apenas como professores e exemplo, mas também como pais, incentivamos ele no que quiser escolher”, afirmam.