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Morre no Rio o sambista Almir Guineto, fundador do grupo Fundo de Quintal

O artista estava internado desde março para tratar de uma pneumonia e problemas renais

Cultura
Por Redação
5 de maio de 2017 - 15h40
Almir Guineto compôs sucessos como "Coisinha do pai"

Almir Guineto compôs sucessos como “Coisinha do pai” (foto: reprodução internet)

O sambista e cantor Almir Guineto, fundador do grupo Fundo de Quintal, morreu nesta sexta-feira (5), aos 70 anos de idade, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde março no Hospital Clementino Fraga Filho, da UFRJ, para tratar de uma pneumonia e problemas renais crônicos provocados pelo diabetes. O artista foi um dos grandes representantes do chamado samba “de raiz”.

Nascido e criado no morro do Salgueiro, na zona norte carioca, Almir teve contato direto com o samba desde a infância, já que havia vários músicos na família. Seu pai era violonista e integrava o grupo Fina Flor do Samba. A mãe, conhecida como Dona Fia, era costureira e uma das principais figuras de destaque da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro.

Nos anos 1970, ele já era mestre de bateria e um dos diretores do Salgueiro, e frequentava o Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos. Nessa época, inovou ao introduzir nos pagodes o banjo adaptado com um braço de cavaquinho. Mais tarde, nos anos 1980, participou da fundação do grupo Fundo de Quintal, que saiu da formação de sambistas do Cacique de Ramos. Depois da gravação do disco “Samba é no Fundo de Quintal”, partiu para a carreira solo.

Almir Guineto compôs sucessos como “Mordomia”, “Conselho”, “Coisinha do pai”, “Não quero saber dela” e “Lama nas ruas”, que foram interpretadas por nomes como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Jorge Aragão.