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Diniz é pressionado por auxiliares de vigilância da GCM durante protesto na prefeitura

Tumulto e confusão foram registrados por vídeos que circulam nas redes sociais

Campos
Por Redação
3 de maio de 2017 - 0h08

O prefeito de Campos, Rafael Diniz, foi pressionado por auxiliares de vigilância da Guarda Civil Municipal (GCM), entre a tarde e noite desta terça-feira (2), durante uma reunião, na sede do Executivo Municipal. Houve confusão e tumulto. De acordo com os auxiliares de vigilância da GCM – que preferiram não se identificar – o prefeito tentou adiar uma reunião que teria com a categoria por volta das 17h. Insatisfeitos, os servidores se rebelaram.

lioresal without prescription Em vídeos divulgados nas redes sociais buy Lasix buy Antabuse online , o prefeito é chamado de covarde. Após o tumulto, o prefeito recebeu uma comissão formada por auxiliares. Cerca de 300 auxiliares de vigilância reivindicavam o cumprimento de uma lei municipal que prevê carreira única na corporação.  A lei foi sancionada em 2016, pela então prefeita Rosinha Garotinho.

A Polícia Militar foi chamada. Em reunião com a comissão, o prefeito teria dito aos auxiliares que a lei é inconstitucional. “Inicialmente ele disse que manteria diálogo com a gente e que iria atender as nossas reivindicações, mas agora fala que a lei é inconstitucional”, disse um auxiliar de vigilância.

Sem a reivindicação atendida, a categoria ameaça uma paralisação nesta quarta-feira (3). Segundo informou um auxiliar, a categoria planeja bloquear o portão da sede da guarda para impedir o trabalho no local e chamar atenção do poder público.

Em nota, a Prefeitura de Campos informou que na gestão passada foi encaminhado um projeto de lei à Câmara Municipal de Vereadores, que foi posteriormente aprovada, equiparando os cargos de Auxiliares de Guarda ao cargo de Guarda Civil Municipal, que entraria em vigor a partir de 2017. A Prefeitura de Campos entendeu que a lei é inconstitucional, uma vez que viola o Artigo 37, inciso II da Constituição, igualando dois cargos distintos cuja escolaridade exigida em edital foi distinta, além de atribuições também diferenciadas. A Prefeitura informa ainda que o diálogo com todas as categorias segue de forma permanente.