Por enquanto, o vereador afastado Thiago Ferrugem continua em prisão domiciliar
A desembargadora Cristina Serra Feijó, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), indeferiu o pedido de Habeas corpus feito pela defesa do vereador afastado Thiago Ferrugem (PR), que desde o dia 17 de abril está em prisão domiciliar por determinação do juiz da 100ª Zona Eleitoral, Ralph Manhães. No mesmo dia, Ferrugem foi afastado de suas funções na Câmara por envolvimento no esquema de compra de votos para a eleição de 2016 por meio do programa social Cheque Cidadão. A decisão do juiz também afastou os vereadores Jorge Magal (PSD), Cecília Ribeiro Gomes (PTdoB), Roberto Pinto (PTC) e Vinícius Madureira (PRP). Cerca de 18 mil pessoas teriam sido beneficiadas pelo Cheque Cidadão antes mesmo da eleição.
Segundo a desembargadora, a imposição das medidas cautelares “foi devidamente justificada pelo juízo impetrado com base em diversos fundamentos, em especial a conveniência da instrução criminal, estando a decisão em aparente consonância com o disposto nos artigos 282, 283 e 319 do Código de Processo Penal”.
Thiago Ferrugem continua em prisão domiciliar até que haja disponibilidade de tornozeleira eletrônica. Outros quatro réus presos no mesmo dia já tiveram sua prisão revogada pelo juiz Ralph Manhães no dia 20: os ex-vereadores Miguelito (PSL) e Ozéias (PSDB), a ex-secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social Ana Alice Alvarenga e a ex-coordenadora do Cheque Cidadão, Gisele Koch.
