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Cesta básica teve aumento de 3% no mês de março em Campos, segundo Procon

O tomate e a batata inglesa, por exemplo, tiveram um aumentou de mais de 20%

Campos
Por ASCOM
20 de abril de 2017 - 13h44
(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

Com valor total de R$ 383,27, a cesta básica do mês de março teve aumento de 3% em comparação ao mês anterior. A pesquisa feita pelo departamento de Educação e Pesquisa da superintendência do Procon, analisou o valor dos 13 itens que compõem a cesta básica em sete redes de supermercados de Campos, entre os dias 21 e 22 de março.

Sete alimentos apresentaram aumento em relação a fevereiro. O tomate teve aumento de 21%; a batata inglesa aumentou 20%; o café ficou 8% mais caro; o leite integral teve aumento de 7%; a farinha de trigo, 6%; o pão francês, 5%; e a carne (Alcatra) aumentou 3%. Já em relação aos produtos que apresentaram queda de preços no mês de março, destacam-se o feijão preto (-14%); o açúcar (-12%) e a banana prata (-5%).
— Considerando a jornada de trabalho mensal brasileira de 220h, o trabalhador campista teve que despender 89 horas e 56 minutos para adquirir suas provisões alimentares básicas, 2 horas e 36 minutos a mais do que no mês anterior. Em relação ao salário mínimo liquido, descontado o imposto previdenciário de 8%, a cesta básica tomou 44% do valor recebido — aponta o diretor de Pesquisa do Procon de Campos, Raphael Soares.
A inflação oficial do país — índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), medida pelo IBGE — apresentou retração de fevereiro para março, passando de 0,33% para 0,25%. No acumulado do ano, o índice ficou em 0,96%, o menor para o 1º trimestre desde o início do Plano Real. A retração não fez tanta diferença no bolso do consumidor porque outras despesas cotidianas apresentaram alta. Os gastos com habitação, sobretudo, devido ao preço da luz elétrica, e o grupo alimentação e bebidas ficaram entre os vilões da inflação no terceiro mês do ano.

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purchase dopoxetine cheap Lasix Cenário nacional — Em março, o custo do conjunto de alimentos essenciais aumentou em 20 das 27 capitais brasileiras. A informação é da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).  Em março de 2017, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 90 horas e 33 minutos — maior que o de fevereiro, que foi 89 horas e 33 minutos. Em março de 2016, o tempo era de 96 horas e 24 minutos.
— Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em março, 44,74% do salário mínimo para adquirir os mesmos produtos que, em fevereiro, demandavam 44,25%. Em março de 2016, o percentual foi de 47,63% — aponta Raphael Soares.