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Saiba evitar as doenças respiratórias comuns no outono

Segundo especialista, mudanças climáticas contribuem para o aumento de infecções virais nesta época do ano

Saúde
Por Redação
18 de abril de 2017 - 15h09
Dr. Nélio Artiles (Foto: Silvana Rust)

Dr. Nélio Artiles (Foto: Silvana Rust)

O outono chegou, trazendo com ele diversas alterações climáticas e naturais. As noites ficam mais longas, a temperatura cai e diminui a umidade do ar. Com o clima mais seco, surgem as doenças sazonais, aquelas que aparecem com mais frequência em uma determinada estação do ano. Segundo o infectologista Nélio Artiles, no outono cresce o número de casos de infecções virais, como a gripe.

Os sinais são febre alta (em geral acima de 38o C), dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. “Mudando o clima, altera a característica do ar e o clima fica mais seco. Isso contribui para um aumento de infecções virais, porque há uma alteração nas mucosas e o vírus entra no organismo humano com mais facilidade”, explica.

O especialista lembra que as pessoas alérgicas, com rinite, asma e bronquite, entre outras, têm mais crises durante esta época do ano. A poluição do ar e ambientes fechados também influenciam no aparecimento de doenças respiratórias. Além disso, a pele também tende a ficar mais ressecada. “O vírus é transmitido pelas mãos e saliva, com o espirro ou tosse, e essa transmissão passa a ser mais frequente, pois os locais estão fechados e as pessoas ficam mais próximas. Nesses casos, a prevenção é a hidratação. No verão, a indicação é ingerir bastante líquido, pois o indivíduo pode ficar desidratado, mas no outono também. A água é uma poderosa aliada. Nós somos constituídos de 95% desse líquido e devemos repor esta perda diária. A gente precisa estar renovando nossas células para retirar os radicais livres”, explica o infectologista.

Segundo Artiles, as pessoas alérgicas também podem limpar as cavidades nasais com soro e umidificar o ar. “Existem aparelhos que são vendidos para essa função, mas pode-se colocar uma toalha molhada ou um balde com água nos ambientes da casa. Além disso, a roupa de cama deve ser trocada regularmente nesse período. Uma boa alimentação e a prática de atividades físicas também ajudam”, explica.

purchase nolvadex Antabuse without prescription Nova composição da vacina contra a gripe

Anualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Ministério da Saúde promovem a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Em 2017, a 19ª edição da iniciativa começará em alguns estados do Brasil a partir do dia 17 de abril. Desta vez, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova composição da vacina, que sofreu mudança no bloqueio do vírus Influenza A/H1N1.

A atualização das vacinas contra a gripe faz parte das recomendações feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir a eficácia do produto. “O ideal é que a população se imunize contra a gripe todos os anos, pois os vírus são mutantes. Não adianta achar que está livre da doença só porque tomou a vacina em 2016.

“Com a mudança, o corpo não tem defesa para esse novo vírus. Por isso cada vacina é diferente da outra”, explica Nélio Artiles. O governo federal fornece a vacina de forma gratuita para os grupos mais vulneráveis: pessoas a partir dos 60 anos, gestantes, mulheres com até 45 dias pós-parto, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, trabalhadores da saúde e populações indígenas. Em outros casos, há a possibilidade de se vacinar em clínicas particulares.