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Sindicatos protestam contra Reformas da Previdência e Trabalhista

Movimento prepara uma greve geral no país no dia 28 de abril

Geral
Por Thiago Gomes
31 de março de 2017 - 18h39
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Manifestantes se reuniram em frente ao Monumento Histórico do Pelourinho (Foto: JTV)

O Movimento Unificado Sindical, Social e Estudantil do Norte Fluminense (Muse-NF) tomou o Centro de Campos, na tarde desta sexta-feira (31), num ensaio para uma paralisação geral que está sendo planejada para o dia 28 de abril, contra as reformas Trabalhista e Previdenciária. Estudantes e profissionais de diversas categorias se posicionaram contrários à terceirização, às novas regras que estão sendo discutidas sobre a aposentadoria e pediram a saída do presidente Michel Temer.

A concentração começou às 16h, no Boulevard Francisco de Paula Carneiro, em frente ao Monumento Histórico do Pelourinho, e contou com a participação de várias entidades representativas de Classe, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindpetro-NF), União da Juventude Socialista (UJS), entre outros.

De acordo com a diretora geral do Sepe, Norma Dias, as reformas que estão sendo propostas pelo governo de Michel Temer representam um retrocesso para os trabalhadores, já que, em sua análise, põe fim a uma série de conquistas da categoria ao longo dos anos.

“Hoje estamos fazendo um ensaio para a greve geral do próximo dia 28. Queremos inserir Campos neste movimento que vai acontecer em todo o país. Estamos nos organizando, conversando com os sindicatos, para fechar comércio, escolas, repartições públicas etc. É importante que o trabalhador se conscientize e participe deste movimento conosco”, ressaltou Norma.

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Organizadores querem mobilizar trabalhadores para greve geral em abril (Foto: JTV)

A vice-reitora da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Teresa Peixoto, também discursou. “Não vamos permitir que nos tirem um direito sequer”, afirmou a vice-reitora.

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Reforma da Previdência — Se aprovada no Congresso, a polêmica medida vai criar novas regras de idade e de tempo de contribuição, por exemplo. A reforma será feita por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). A partir da aprovação dessas novas regras, a aposentadoria passa a ser concedida para os brasileiros a partir dos 65 anos. Além disso, para adquirir esse direito, o trabalhador terá de ter contribuído por, no mínimo, 25 anos.

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Terceirização — A lei da terceirização, aprovada pela Câmara dos Deputados, no dia 22 de março, regulamenta a prática e permite que as empresas terceirizem todas as atividades – inclusive as chamadas atividades-fim, a principal atividade da empresa, aquela para a qual a companhia foi criada. Com a aprovação da lei – que depende somente de sanção presidencial –, uma escola poderia terceirizar a contratação de professores. Antes, só era permitida a terceirização de atividades-meio – como limpeza e segurança.

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Sepe, Sindicato dos Bancários, Sindpetro-NF e outros sindicatos participaram da mobilização (Foto: JTV)