Em greve desde o dia 20 de janeiro, a Polícia Civil do Estado do Rio aguarda o resultado de uma reunião da Comissão de Segurança com o governador Fernando Pezão, às 11h da próxima segunda-feira (27), no Palácio Guanabara, na qual serão debatidas as reivindicações da categoria. Uma assembleia dos policiais, marcada para o mesmo dia, também na Capital, poderá por fim à paralisação, caso as negociações com o governo avancem, conforme adiantou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol-RJ), Fernando Bandeira.
Bandeira conta que, enquanto a greve não termina, 30% do efetivo de aproximadamente 10 mil policiais atendem apenas a ocorrências graves, como homicídios, sequestros, prisões em flagrante e remoção de cadáveres. Para os demais casos, a orientação é registrar as ocorrências no site da Polícia Civil. As investigações, no entanto, estão paradas.
A categoria reivindica pagamento do 13º salário de 2016, pagamento das horas extras também referentes ao ano passado e pagamento da gratificação por meta atingida, além de aumento do efetivo. Segundo o presidente do Sinpol-RJ, a Polícia Civil do Estado opera atualmente com metade do quantitativo necessário. “Sem contar que cerca de 20% destes agentes da ativa já estão em idade de se aposentar”, revelou Bandeira.
Após a reunião com Pezão, haverá assembleia do sindicato e associações no Clube Municipal do Rio de Janeiro. Lá o movimento poderá ser redefinido ou a grave mantida.