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GAP cumpre mandados de busca em endereços ligados a Garotinho

Veja o documento obtido com exclusividade pelo jornal Terceira Via

Estado do RJ
Por Redação
17 de março de 2017 - 14h33
Prédio onde mora Anthony Garotinho, no Rio (Foto: reprodução)

Apartamento de Anthony Garotinho, no Rio (Foto: reprodução)

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Policiais do Grupo de Apoio à Promotoria (GAP) cumpriram mandados de busca e apreensão no apartamento do ex-governador Anthony Garotinho, no bairro do Flamengo, no Rio e em outros dois endereços ligados ao político, nas Laranjeiras e Glória.

Os mandados foram expedidos pelo juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral de Campos. Segundo a Justiça, Garotinho teria contratado o ex-chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, para levantar informações sobre delegados, promotor e juízes para intimidá-los. Na decisão, Manhães afirma que é inadmissível tal prática no estado democrático de direito.

purchase Antabuse img_0561Segundo dados do Inquérito Policial – que o Jornal Terceira Via teve acesso com exclusividade – a promotoria afirmou que há “fortes indícios de que pode estar em curso, no mínimo, a tentativa de coação a autoridades e testemunhas”.

o Ministério Público Eleitoral tomou conhecimento das irregularidades por meio da Imprensa. Os mandados foram direcionados para busca e apreensão de imagens do sistema de câmeras do prédio onde Garotinho mora, no Flamengo e nas sedes da empresa Palavra de Paz, nos bairros Laranjeiras e Glória. Foram apreendidos quatro HD´s na empresa e o sistema de câmeras CFTV do prédio.

Na decisão, o juiz Ralph Manhães determina rigor na apuração ao afirmar que “tais fatos deverão ser apurados  com o máximo de rigor pelas autoridades competentes de forma a espancar qualquer dúvida que possa pairar sobre tais informações”. O juiz determina, ainda, que o delegado da Polícia Federal de Campos, Paulo Cassiano Barcelos Júnior, às corregedorias e presidências do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no Rio e Tribunal Supeiror Eleitoral (TSE), em Brasília e á presidência e corregedoria do Tribunal de Justiça (TJ-RJ), na capital sejam oficiadas.

Segundo o MP, a diligência faz parte do processo em que o ex-governador é réu, acusado pela Promotoria Eleitoral de Campos de usar o programa social da prefeitura de Campos dos Goytacazes para a compra de votos.

Quatro HD´s foram apreendidos na empresa e o sistema CFTV do prédio, nos moldes da decisão judicial.

 

A relação de Garotinho com Álvaro Lins é antiga. Há sete anos, os dois foram condenados pela justiça federal por formação de quadrilha, corrupção e lavagem de bens após denúncia do Ministério Público Federal.

Na época, a Justiça comprovou a prática de crimes como facilitação de contrabando por meio da exploração de caça-níqueis e corrupção ativa e passiva. O ex-chefe da Polícia Civil ficou preso e a condenação do ex-governador foi convertida à prestação de serviços comunitários.