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Alerta: número de casos de esporotricose em gatos aumenta em Campos

A doença se manifesta por meio de lesões na pele e pode ser transmitida para outros animais e humanos

Campos
Por Redação
16 de março de 2017 - 15h44
(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Quem ama gatos e os cria dentro de casa, precisa ficar alerta. No último ano foi registrado um aumento de 400% nos casos de “esporotricose” em animais na cidade do Rio de Janeiro. Em Campos, a situação não é diferente: de acordo com a médica veterinária responsável pelo projeto de esporotricose do Hospital Veterinário da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), nos últimos meses o número de casos aumentou consideravelmente no município e os donos dos gatos também estão sendo contaminados. Essa doença ainda é pouco conhecida, mas pode ser fatal aos animais se não for tratada de forma eficiente. Os felinos são os principais atingidos pela enfermidade que se manifesta por meio de lesões graves na pele causadas pelo fungo Sporothrix Schenckii, que vive no solo.

Ainda segundo a veterinária, o número de casos começou a aumentar no ano passado e, este ano, a procura pelo setor de Pequenos Animais do Hospital Veterinário para diagnosticar e tratar a doença tem sido bastante expressiva. Ela explicou que, por meio do projeto, o atendimento e os exames laboratoriais são gratuitos e, caso os pets apresentem os sintomas da doença, os cuidadores podem procurar a Uenf e buscar o tratamento. No Rio de Janeiro, a Vigilância Sanitária informou que em 2016 foram registrados 10.283 atendimentos a mais do que no ano anterior, relacionados à doença.

A transmissão do fungo pode acontecer por meio de arranhões e contato direto com um animal infectado e/ou com solos úmidos e sujos. Em humanos, os sinais de contaminação aparecem como machucados na pele, que geralmente começam com uma vermelhidão ou caroço pequeno, e podem evoluir até virarem uma ferida que demoram a cicatrizar, não sendo possível eliminá-las por meio de remédios convencionais como aplicação de pomadas ou administração de medicamentos antibióticos.

(Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

(Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

Nos felinos, geralmente a doença atinge a área da cabeça, principalmente o focinho, que fica inchado e ferido. Nos casos mais graves, é possível notar uma série de outros sintomas além das lesões na pele como febre, apatia e perda de apetite. Agravando ainda mais o quadro clínico, pode haver a ocorrência de tosse produtiva, espirros, fadiga extrema, dificuldade em respirar e até a saída de sangue pelas vias respiratórias do animal.

Segundo o médico veterinário, dr. Márcio Duarte, geralmente a doença só é notada pelos donos de pequenos animais quando os primeiros sinais começam a aparecer. “Tendo algum tipo de lesão na pele e entrando em contato com material infectado, o animal já é contaminado pelo fungo e assim também passa a ser um transmissor da doença. É importante lembrar novamente, que a esporotricose é uma zoonose e, por isso, temos que tomar todo cuidado quando o seu pet passa algum tempo mexendo em locais possivelmente contaminados”, explicou.

O diagnóstico da doença não costuma ser simples. Para identifica-la, o médico veterinário deve realizar o exame clínico buscando informações sobre a vida do animal e seus costumes, procurando saber se ele pode ter se envolvido em brigas na rua ou tido algum tipo de contato com regiões onde a propensão para o a contaminação pelo fungo é maior. Ele ainda deverá pedir uma série de exames complementares laboratoriais, para que possa determinar um diagnóstico final e, assim, encaminhar o melhor tratamento.

“Embora exista no mercado pet uma série de produtos bastante eficaz no tratamento dessa doença, ela pode ser fatal nos casos em que o caso já esteja avançado, o que prova a importância de não adiar uma visita ao seu médico veterinário de confiança”, disse dr. Márcio.

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Não há casos de mortes de humanos devido a essa doença, mas o tratamento costuma ser caro e demorado. Em caso de suspeitas, a orientação dos especialistas é procurar imediatamente um médico.

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Caso seu pet tenha sido contaminado, é importante tomar algumas medidas para evitar a propagação da doença: o local habitado pelo animal deve ser desinfetado com hipoclorito de sódio; o animal doente deve ser afastado de outros animais sadios; após o contato com o animal seu dono deve realizar uma cuidadosa limpeza nas mãos; o proprietário do animal doente deve procurar manusear o animal com bastante cuidado fazendo o uso sempre de luvas descartáveis; o tratamento do animal doente jamais deve ser interrompido sem o conhecimento e a recomendação do seu médico veterinário; e em caso de falecimento do animal, não pode enterrá-lo em qualquer lugar, sendo indicada a cremação. Já para prevenir a doença, é importante evitar contato com terra úmida, onde o fungo se encontra; além da castração dos felinos, para deixa-los mais calmos e evitar que eles fujam.

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(Foto: Reprodução)

 

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(Foto: Reprodução)

 

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A esporotricose também pode ser transmitida para humanos (Foto: dermatologia.net)

 

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A esporotricose também pode ser transmitida para humanos (Foto: dermatologia.net)