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Saúde municipal: de qual lado você está?

A crise está lá dentro dos hospitais, nas macas, nos corredores, no calor infernal do HGG ...

Opinião
Por Redação
7 de março de 2017 - 9h19

acquire Antabuse nolvadex online order Lasix Qual e a realidade do nosso município? Se fizéssemos uma enquete acho que a gestão do prefeito Rafael Diniz seria disparada, a melhor, diante do caos deixado pela ex-governadora Rosinha.

Caso as constatações, escritas acima bastassem, poderia terminar o artigo aqui, com um sonoro ponto final. Contudo, não há como fazer isso. Motivo: o caos continua o mesmo.

E a culpa por isso? Ainda é do clã ‘garotista’, que deixou o bastão em dezembro? Nesse momento de indagação é que começa a fervura da panela.

Não acho que o clima é de desgaste político para o atual prefeito. O problema não está na base de apoio, nem mesmo na conjuntura conquistada por Rafael Diniz.

A crise está lá dentro dos hospitais, nas macas, nos corredores, no calor infernal do HGG e nas contradições que ocorrem diariamente no HFM.

Essa íngua supurada chamada de Saúde Pública explodiu. E agora? Basta chamar o Rafael? Basta gritar, socorro Fabiane?

Não, claro que não. A ferida está aberta, a fratura exposta e o povo gemendo. Há solução? Sim, mas a longo prazo.

E até que isso ocorra, deixa o povo morrer? Não, vamos partir para dentro dessa chaga. Vamos meter antibiótico nessa situação e vamos desinfetar esse nódulo maligno nutrido há anos.

A hora é de união sem partidarismo. Cada vereador precisa ir às UBS, aos postos e aos hospitais centrais e colher informações, testemunhos e provas concretas dos gargalos.

Antes de apresentar esse rosário no plenário, vamos alimentar a secretária de Saúde com esses dados. Que tal ações de comunicação conjuntas? Temos o líder do governo como ‘ponte’ entre o executivo e o legislativo, sendo assim, porque não usá-lo?

Há pessoas morrendo, passando mal, sem remédios, sem leito, sem tudo. A cada hora morre um. A solução, volto a dizer: seria chamar o Rafael? Não, claro que não.

A hora é de agir e nós, na qualidade de vereadores, precisamos agarrar esse touro na unha. Fomos eleitos para isso. Temos obrigação de peitar esse problema e dar a ele o tratamento especial necessário.

A secretária de Saúde já noticiou que estamos na unidade de terapia intensiva. Então, quer morrer? Eu não quero e vou usar meu mandato para tentar minimizar a dor dessa massa enferma que ainda tem medo de entrar em um hospital público e nunca mais sair.

Hoje são eles, amanhã pode ser um de nós.

Vamos à luta?