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Chequinho: Justiça deve pedir nova prisão de quatro suspeitos

Ana Alice Ribeiro, Ozeias e Miguelito já foram presos pela Polícia Federal; Alcimar Ferreira Custódio ficou foragido até receber habeas corpus

Campos
Por Marcos Curvello
23 de fevereiro de 2017 - 21h10
(Foto: Silvana Rust)

(Foto: Silvana Rust)

 

A ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, Ana Alice Ribeiro, os vereadores cassados Ozeias (PSDB) e Miguelito (PSL), e o ex-subsecretário de Governo de Campos, Alcimar Ferreira Custódio, braço direito de Garotinho na pasta durante o governo Rosinha, podem ter novos pedidos de prisão expedidos pela Justiça, segundo informação a que o Jornal Terceira Via teve acesso com exclusividade.

O juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral (ZE), foi comunicado do entendimento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que foi sustentado pelo juiz Marco José Mattos Couto durante julgamento de Habeas Corpus pendentes, e decidirá se expedirá os mandados.

Ana Alice, Ozeias, Miguelito e Alcimar são suspeitos de participação no esquema que, segundo a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Eleitoral (MPE), trocava inscrições no programa social da Prefeitura Cheque Cidadão por votos em candidatos da coligação “Frente Popular Progressista de Campos” à Câmara e à Prefeitura nas eleições municipais de outubro de 2016.

Presa pela PF no dia 23 de setembro, Ana Alice acabou liberada do presídio feminino Nilza da Silva Santos. Ela voltou a ser detida no dia 31 de outubro, em Copacabana, no Rio de Janeiro, ao lado da vereadora cassada Linda Mara (PTC), também suspeita de participação no esquema de compra de votos, mas voltou a ser liberada no dia 3 de novembro.

Ozeias e Miguelito foram presos temporariamente durante a Operação Chequinho, da Polícia Federal (PF), no último dia 19 de outubro. Eles tiveram as prisões prorrogadas e, depois, convertidas em preventiva, permanecendo no Presídio Masculino Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, até obter liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dez dias depois.

Já Alcimar teve prisão decretada no dia 1º de novembro e revogada pelo TSE no dia 10 de dezembro. Durante todo o tempo em que o mandado de prisão esteve em aberto, ele permaneceu foragido. O ex-subsecretário de Governo foi o único a não ser preso.