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Exposição “Quilombos do Rio de Janeiro” no Museu Histórico

Programação inclui apresentação de roda de capoeira feminina e venda de produtos típicos da quilombola

Campos
Por ASCOM
22 de fevereiro de 2017 - 8h12
A exposição “Quilombos do Rio de Janeiro” será aberta nesta quarta-feira (22), às 10h, no Museu Histórico de Campos. (Foto: Divulgação)

A exposição “Quilombos do Rio de Janeiro” será aberta nesta quarta-feira (22), às 10h, no Museu Histórico de Campos. (Foto: Divulgação)

 

Será aberta nesta quarta-feira (22), às 10h, no Museu Histórico de Campos, a exposição “Quilombos do Rio de Janeiro”. A mostra, que segue até o dia 22 de março, vai retratar a história do livro “A cozinha dos quilombolas: sabores, territórios e memórias”, que narra como os remanescentes quilombolas usam a culinária como forma de expressão e mantêm a identidade de seus ancestrais registrada e preservada.

Após a abertura da exposição haverá apresentação de uma roda de capoeira feminina, às 12h, no pátio interno do Museu e a venda de produtos típicos da comunidade quilombola de Conceição do Imbé, das 10h às 17h.

De acordo com a diretora do Museu, Graziela Escocard, o livro traz relatos e fotos dos pratos tradicionais de 29 comunidades mapeadas em todo o estado do Rio de Janeiro. O projeto chama atenção pelas questões sociais que ainda permeiam os territórios quilombolas.

“Cinco cozinheiras de Conceição do Imbé são personagens do livro, apresentando quatro receitas. Esta é uma exposição itinerante que tem feito muito sucesso. Finalmente conseguimos trazê-la para Campos e tenho certeza de que dará muita água na boca do público. As escolas podem agendar a visitação pelo telefone (22) 2728-5058”, disse Graziela.

Para a coordenadora de articulação das comunidades quilombolas do Estado do Rio de Janeiro, Lucimara Muniz, este é um momento muito importante para as comunidades campistas de Aleluia, de Batatau, de Cambucá, de Conceição do Imbé e de Lagoa Feia.

“Essa conquista fez com que as comunidades saíssem de seus redutos territoriais para divulgar um pouco de suas histórias através da culinária. Está sendo uma honra para as mulheres quilombolas participar dessa exposição. Estão todas radiantes com a oportunidade de sair do espaço de vulnerabilidade para ter um momento de visibilidade”, afirma Lucimara.

O livro “A cozinha dos quilombolas: sabores, territórios e memórias” foi premiado em 2014 pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e recebeu em 2015, o prêmio de Cultura Afro-Fluminense, promovido pela secretaria de Estado de Cultura.