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Delação envolve Cunha com banco falido em Macaé

Segundo Alexandre Margotto, o ex-deputado Adrian Mussi, irmão do então prefeito Riverton Mussi, também teria participado de esquema

País
Por Coluna do Balbi
21 de fevereiro de 2017 - 12h20
O deputado cassado está preso preventivamente desde o dia 19 de outubro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O deputado cassado está preso preventivamente desde o dia 19 de outubro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O jornal O Globo vai detalhar a delação premiada do empresário Alexandre Margotto, que relata outras irregularidades além daquelas ocorridas na Caixa Economica Federal. Segundo o jornal, ele citou o pagamento de propina para que recursos do Instituto de Previdência Social do Município de Macaé (Macaeprev) fossem investidos no banco BVA. A instituição financeira viria a falir em 2014. Segundo Margotto, participaram do esquema o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-deputado Adrian Mussi (PMDB-RJ).

“O Lúcio (Bolonha Funaro, que era sócio de Margotto) me chama no escritório: queria que você me ajudasse, tem uma demanda do senhor Eduardo Cunha, toca essa operação para mim, porque estou sem tempo, todo enrolado, depois a gente vê. Eu falei: OK. Na sala de reunião, conheci o deputado Adrian Mussi. Federal, se não me engano. O irmão dele era prefeito de Macaé. Estava lá a pedido do Eduardo”, explicou Margotto.

“Aí eu comecei as tratativas junto com esse Adrian Mussi. Para pegar dinheiro da Macaeprev para colocar dentro do BVA”, completou.

Segundo Margotto, a operação irregular ocorreu, mas ele não se recorda dos valores. Entre 2005 e 2012, o prefeito de Macaé foi Riverton Mussi, irmão de Adrian.

“Adrian me passou uma listagem de contas, nomes, CPFs e valores para pagamento, para liberação da verba da Macaé Previdência, para colocar no fundo privado. Então, foi um pedido de propina para liberação de recurso”, contou Margotto.

Vera Carla Silveira, advogada de Funaro, informou que já teve acesso à delação de Margotto, mas ainda não a analisou. De qualquer forma, adiantou que Funaro e Margotto são inimigos assumidos e que isso tem que ser levado em conta. A defesa de Cunha também vem negando irregularidades envolvendo recursos do FI-FGTS.