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PM afirma que é falsa a nota que tornaria legítima a paralisação da classe no RJ

Sobre a ameaça de paralisação, PM alerta sobre "males incalculáveis e irreparáveis" à população e as famílias dos policiais

Campos
Por Redação
7 de fevereiro de 2017 - 17h56
Esta nota é Falsa, afirma a PM (Reprodução)

Esta nota é Falsa, afirma a PM (Reprodução)

A Assessoria de Comunicação da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) ainda não  respondeu aos questionamentos do Jornal Terceira Via sobre a ameaça de paralisação das atividades policiais no estado, este mês, semelhante a que acontece no estado do Espírito Santo. No entanto, na página oficial da PMERJ, no Facebook, a instituição publicou um texto reflexivo sobre a suposta paralisação.

No texto, a PM alerta sobre o impacto da ausência de policiamento nas ruas do estado do Rio, o que poderia recair sobre as famílias dos próprios policiais. “A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Temos a certeza que passamos por um momento muito delicado, mas é preciso avaliar as consequências dos nossos atos. Protestos são legítimos, mas precisamos buscar a melhor forma de reivindicar nossos direitos. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?” .

Ainda na página oficial, a PMERJ afirma que é falsa uma nota que está circulando nas redes sociais assinada pelo comandante geral da corporação, coronel Wolnei Dias, que tornaria legítima a greve.

comentário no facebook (Foto: reprodução)

comentário no facebook (Foto: reprodução)

Porém, nos comentários, internautas afirmam que a a nota pode ser falsa, mas o movimento de organização para paralisação não é.

A paralisação da atividade policial no estado do Espírito Santo deixou mais de 50 mortes desde o último final de semana.

Veja a íntegra do texto publicado na página oficial da PMERJ nesta terça-feira (7). generic lioresal

A violência é um grave problema da nossa sociedade. Dentro desse contexto, sabemos que o Rio de Janeiro possui peculiaridades na área da Segurança Pública, só encontradas aqui. Nós, policiais militares, atuamos diuturnamente nesse cenário e sabemos agir nos casos extremos. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é a Instituição que garante a “civilidade”, o ir e vir, o trânsito de pessoas. Só nós conhecemos a realidade nua e crua do dia a dia de policiamento. No entanto, é preciso pensar que o impacto da nossa ausência poderá recair sobre nossos ombros, sobre nossas famílias. A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Temos a certeza que passamos por um momento muito delicado, mas é preciso avaliar as consequências dos nossos atos. Protestos são legítimos, mas precisamos buscar a melhor forma de reivindicar nossos direitos. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie?