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Kellinho e Thiago Ferrugem são cassados pelo TRE

Eles eram os últimos vereadores eleitos que ainda não haviam sido condenados.

Campos
Por Redação
19 de janeiro de 2017 - 15h56

kelinho-e-ferrugemOs onze vereadores eleitos e reeleitos, em Campos, envolvidos no esquema criminoso de compra de votos por meio do programa social Cheque Cidadão  foram condenados pela Justiça Eleitoral, em Campos. A última sentença foi emitida nesta quinta-feira (19) contra Thiago Ferrugem e Kellinho.

Eles eram os únicos que ainda não haviam recebido a condenação pela participação no esquema de compra de votos por meio do benefício social Cheque Cidadão.

Desde sexta-feira, 13 – data conhecida popularmente como um dia de azar –  o juiz da 76ª Zona Eleitoral, Eron Simas, começou a emitir as sentenças. Foram condenados, desde então, Roberto Pinto, Ozeias Azeredo, Linda Mara Silva, Cecília Ribeiro Gomes, Jorge Magal, Miguelito, Vinicius Madureira e Thiago Virgílio.

Destes, apenas Roberto Pinto e Vinícius Madureira foram eleitos vereadores pela primeira vez. Os outros já eram parlamentares e foram reeleitos em 2016. Com a cassação, os suplentes que ainda não assumiram uma cadeira no legislativo devem ser empossados. De acordo com a sentença, a inelegibilidade dos vereadores passou a contar a partir das eleições municipais de 2016. O juiz ainda anulou os votos que todos eles receberam no pleito.

Relembre as prisões do Cheque Cidadão

A primeira prisão aconteceu em 29 de agosto do ano passado, quando Ozéias foi flagrado no distrito de Travessão de Campos com R$ 27 mil, dados de supostos eleitores, informações sobre o Cheque Cidadão e lista de material de construção. No dia 23 de setembro foi deflagrada a operação “Vale Voto”, que levou à prisão a então secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Ana Alice Alvarenga, e a ex-coordenadora do programa, Gisele Koch. Elas foram soltas e voltaram a ser presas no dia 26 de outubro. Antes disso, no dia 19 do mesmo mês, Ozéias voltou a ser preso junto com Miguelito no desdobramento da Vale Voto, que foi chamada de “Operação Chequinho”.

Já Kellinho foi preso no dia 26 de outubro, Thiago Virgílio no dia 29 do mesmo mês e Linda Mara foi presa em Copacabana, no dia 31 de outubro, após ser considerada foragida pela Polícia Federal. Ainda na mesma operação, o ex-secretário de Governo de Campos e ex-governador Anthony Garotinho, foi preso do dia 16 de novembro em um apartamento no bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio.

 

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