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Campanha Janeiro Branco estimula o cuidado e a saúde da mente

Um mês ligado à Saúde Mental para meditar e refletir sobre os outros 11 que virão ao longo do ano de 2017

Saúde
Por Redação
19 de janeiro de 2017 - 14h14
Foto: Carlos Grevi

Foto: Carlos Grevi

Com a chegada do fim do ano começamos a pensar nos próximos doze meses. Nesses pensamentos vem o que deixou de ser feito, promessas, fé, conquistas, desejos para se realizarem, viagens a fazer, novas rotas a seguir, pensar no que deu certo e também no que deu errado. É exatamente isso que a Campanha Janeiro Branco propõe, mostrar às pessoas que elas podem se comprometer com a construção de uma vida mais feliz para si próprio e se dar oportunidade de viver novas experiências. O Janeiro Branco está ligado à Saúde Mental e ao bem estar mental.

É o início de um marco para que a pessoa reflita, debata e planeje ações em prol da mente. A Campanha já está n a sua quarta edição, e foi idealizada por um psicólogo da cidade de Uberlândia, Leonardo Abraão. Hoje, o Janeiro Branco tomou tamanho, adesão nas redes sociais e alcançou territórios internacionais. Quem cuida da mente, cuida da vida! Essa é justamente a proposta.

Segundo a psicóloga Nílvia Coutinho o primeiro mês do ano não foi escolhido de forma aleatória. “Começo do ano, é quando fazemos uma série de promessas, próximas perspectivas, o que errou e não quer repetir, momento que paro e penso que não estou muito satisfeito com a vida. E a famosa cor BRANCA escolhida na Campanha é exatamente por conter todas as cores dentro dela, e na verdade nós contemos dentro de nós todos os aspectos que irá nos fazer felizes, basta sabermos lidar com essas emoções. A campanha é a desmistificação do que é estar bem, do que é saúde mental, estar com a saúde em dia, equilibrado para viver socialmente.

Antigamente, as pessoas que eram apontadas como loucas eram separadas e internadas, pois não estavam aptas para conviver em sociedade. A medicina vem evoluindo, no senso comum, nós psicólogos somos pessoas que tratam dos loucos, isso é um tabu que precisa ser quebrado. A saúde mental necessita ser vista de forma ampla, estar em equilíbrio biopsicossocial”, disse Nílvia.

Que tal você reorganizar sua mente? A psicóloga dá dicas de como trabalhar essas funções interiores, numa autoavaliação. “Aprendo a olhar para mim, ver quem eu sou como eu funciono, e como eu vou funcionar com meu exterior”. Uma tela em branco pode ser uma ótima opção para começar a re-escrever a sua história. “O branco da tela, diz ser algo novo, escrever o que eu quiser, a partir deste novo, poderei criar infinitas possibilidades na minha vida”. Um ano sempre passa com várias circunstâncias razoáveis de mobilização afetiva ao longo dos seus dias, mas sempre se encerra com uma avalanche de possibilidades emocionais ligadas à raiz de nossas condições psíquicas.

Porém, segundo Nílvia existem pessoas que já nascem com a chamada pré-disposição a doenças mentais. “quando a pessoa já tem uma pré-disposição, o correto é procurar um terapeuta. Dependendo da situação é preciso um trabalho conjunto tanto médico, de um psicólogo, psiquiatra e o esforço do paciente. Estudos comprovam que remédios para a depressão sem psicoterapia não funcionam. E quem vai ao psicólogo é alguém corajoso e com total controle da sua vida.