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Justiça condena mais dois vereadores da Chequinho

Thiago Virgílio e Vinícius Madureira tiveram os votos anulados e ficam inelegíveis

Campos
Por Redação
18 de janeiro de 2017 - 14h29
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Thiago Virgílio e Vinícius Madureira foram condenados pela Justiça

O juízo da 76ª Zona Eleitoral de Campos condenou, nesta quinta-feira (18), mais dois vereadores envolvidos no esquema de compra de votos. O reeleito e ex-vice presidente da Câmara Thiago Virgílio e Vinícius Madureira – eleito para o primeiro mandato – tiveram os votos anulados, além de ficarem inelegíveis por oito anos.

Com a decisão desta quarta, sobe para nove os vereadores condenados. A sentença de  Kellinho e Thiago Ferrugem ainda não foi proferida. Desde sexta-feira passada (13), Roberto Pinto, Jorge Rangel , Ozeias, Cecília Ribeiro Gomes, Linda Mara Silva, Miguelito e Jorge Magal vinham sendo condenados.

As sentenças foram assinadas pelo juiz do caso, Eron Simas. Vinícius Madureira – que faz aniversário no dia da sentença –  chegou a ser diplomado em dezembro de 2016 e empossado no dia 1º de janeiro. Ele disputou a presidência da Câmara, mas foi derrotado por Marcão. Já Thiago Virgílio foi reeleito, mas impedido pela justiça de ser diplomado e empossado.

As vereadoras eleitas Linda Mara (PTC) e Cecília Ribeiro Gomes (PT do B) foram cassadas na tarde desta terça-feira (17). Já os vereadores Jorge Magal (PSD) e Miguelito (PSL) tiveram os mandatos cassados na segunda-feira (16). Embora eleito, Miguelito não foi diplomado no dia 19 de dezembro por ordem da Justiça.

Na última sexta-feira (13), foi a vez dos vereadores Jorge Rangel (PTB), Ozéias Martins (PSDB) e Roberto Pinto (PTC) serem cassados pela Justiça.

Todos foram condenados por envolvimento no esquema que usava o Cheque Cidadão para compra de votos e estão inelegíveis por oito anos. De acordo com a sentença, a inelegibilidade dos vereadores passou a contar a partir das eleições municipais de 2016. O juiz ainda anulou os votos que todos eles receberam no pleito.

Na sentença, o juiz argumenta: “portanto, forçoso reconhecer o abuso de poder político e de poder econômico praticado pelos investigados, tendo em vista que as suas candidaturas foram impulsionadas por milionário esquema de compra de votos custeado pelos cofres públicos, conduta que, pela extrema gravidade, comprometeu a igualdade da disputa eleitoral e, por conseguinte, a legitimidade das eleições”.

As decisões cabem recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no Rio de Janeiro.

cacados caçados

Magal, Miguelito, Linda Mara, Cecília Ribeiro, Ozéias, Jorge Rangel, Roberto Pinto, Thiago Virgílio e Vinícius Madureira são os vereadores que já foram cassados pela Justiça