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Polícia prende suspeitos de crime no Farol e de latrocínio no Corrientes

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa na 134ª

Campos
Por Redação
23 de dezembro de 2016 - 18h21
Coletiva de imprensa da 134ª DP (Foto: JTV)

Delegados da Delegacia do Centro fizeram coletiva de imprensa nesta sexta  (Foto: JTV)

O delegado titular da 134ª DP do Centro, Geraldo Rangel, a delegada adjunta, Madeleine Farias, e o comandante do 8º PM, Fabiano Santos, promoveram uma coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (23) para prestar esclarecimentos sobre dois crimes que ocorrem na quinta-feira (22). O primeiro foi o latrocínio (roubo seguido de morte) no Parque Corrientes, já o segundo foi o tiroteio que atingiu seis pessoas, entre elas duas crianças de 13 anos na noite de quinta (22) na praia do Farol de São Tomé. Sobre o caso do Farol, a delegada afirmou que, após o crime, houve uma troca de tiros envolvendo os criminosos que já foram identificados e estão internados no Hospital Ferreira Machado (HFM). Quanto ao latrocínio no Parque Corrientes, um dos autores se apresentou à polícia na noite de sexta-feira, após a coletiva de imprensa.

De acordo com a delegada Madeleine, o tiroteio no Farol de São Tomé foi uma “execução programada por uma associação criminosa”. Ela disse que ainda não foi identificada a motivação do crime, mas há indícios de que existe uma correlação com o homicídio que aconteceu há poucos meses no Restaurante do César, na Avenida Pelinca. A delegada informou ainda que dois autores foram identificados pelas vítimas, mas outros dois homens que também teriam envolvimento no caso ainda estão sendo procurados.

O crime aconteceu por volta das 22h de quinta-feira, na Avenida Boa Vista, também conhecida como “Rua de Baixo”, a cerca de 200 metros do Departamento de Policiamento Ostensivo (DPO) do local. De acordo com as informações de pessoas que presenciaram a cena, havia um grupo de pessoas reunido próximo a um estabelecimento comercial quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e fizeram os disparos.

A delegada afirmou que, após os primeiros disparos, algumas pessoas ainda não identificadas teriam perseguido esses autores e trocaram tiros com eles, que foram atingidos. Os criminosos foram levados para o Posto de Urgência de Marrecas e, em seguida, encaminhados para o HFM, onde passam por procedimento cirúrgico. Eles serão presos assim que receberem alta médica, enquadrados por homicídio qualificado tentado, receptação de veículo, e também por associação criminosa na qualidade de utilização de arma de fogo. Outros dois homens também teriam tido participação no crime, mas ainda não foram encontrados.

Além das duas crianças, o dono de um frigorífico e um motorista de van também foram baleados no Farol. As vítimas foram levadas para o Posto Médico do Farol e, em seguida, encaminhadas para o Hospital Ferreira Machado (HFM). A assessoria de imprensa da Unidade informou que nenhum dos feridos está em estado grave.

LATROCÍNIO

Sobre o roubo seguido de morte no Parque Corrientes, o delegado titular, Geraldo Rangel, declarou na coletiva que a Polícia Civil já havia identificado um dos autores, o que efetuou os disparos, e também possuía informações sobre o segundo, condutor da motocicleta. Por volta das 21h de sexta-feira (23), o acusado, de 19 anos, se apresentou à polícia. O jovem estava sendo procurado em operações nas comunidades da Tira-Gosto e Portelinha. Ele também é suspeito de outros crimes em Campos e Rio das Ostras.

Ainda na coletiva, o delegado informou que os assaltantes queriam a pulseira da vítima, que reagiu e se envolveu em uma luta corporal antes de ser atingida pelos disparos. “Latrocínio é um crime que gera muita repercussão, é um crime covarde e a sociedade é muito atingida quando acontece. Acho ainda que é diferente de um homicídio, porque homicídio geralmente tem uma motivação prévia, mas o latrocínio é um crime de oportunidade. O criminoso escolhe uma pessoa aleatória na rua, saca uma arma e mata essa pessoa. Por esse motivo, sempre que um latrocínio acontece, a polícia atua imediatamente”, afirmou.

Geraldo acrescentou que o histórico da 134ª Delegacia de Polícia é de “elucidação de praticamente todos os latrocínios”. “Não é de 100% porque um ou outro crime exige uma investigação mais delicada, mas o índice é muito alto e é assim que vamos continuar agindo. Não tem Natal, não tem Reveillon. O dia que for a gente vai trabalhar”, concluiu.

Vítima do latrocínio (Foto: Redes Sociais)

José Carlos (Foto: Redes Sociais)

O latrocínio aconteceu na Rua Alfredo Salgado, esquina com Avenida Alberto Torres, no Parque Corrientes, por volta das 15h30. O agente de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), José Cláudio Viana Alves, conhecido como Cacá, foi baleado por dois homens em uma motocicleta vermelha. Eles abordaram a vítima e roubaram uma bolsa, um cordão e uma pulseira. A vítima foi levada para o HFM após levar dois tiros, um no abdome e outro no tórax, e morreu na mesa de cirurgia.